O que mais cansa no andar, no correr é saber que é em vão. Reconhecer que as palavras são velozes e não entram no cérebro das pessoas...
O que cansa no andar e no correr, com alguém, é ser-se ignorado à medida que o mundo gira... que os dias passam e ter noção que as 24h deveriam ser, no mínimo, 72h... para darmos importância aos pormenores da vida, ao simples, ao que nos faz felizes. No fundo, o que cansa no andar e no correr com alguém é saber que o tempo passa e, um dia, não estaremos com esse alguém. É saber que correr gasta energia e cansa... O que cansa é pensar que estamos cansados e não aproveitamos os momentos bons. Os momentos bons que são cansativos porque já estamos cansados. O que cansa é lutar todos os dias para que sejam diferentes, úteis para os outros e não os vejamos fazer o mesmo por nós. O que lhes cansa é verem que lutam por nós e não a valorizamos porque todos queremos coisas diferentes e a luta para coordenar necessidades, cansa.
17 de outubro de 2011
11 de outubro de 2011
10 de outubro de 2011
6 de outubro de 2011
30 de setembro de 2011
28 de setembro de 2011
Sem pensar
Às vezes farto-me de ser politicamente correcta... Canso-me de ser direitinha, de tentar atingir a perfeição. Cansa-me que me julguem pelo que digo, hoje, amanhã, em momentos do quotidiano.
Farto-me de aparências e dos momentos em que tenho de estar vestida, de estar sentada, de comer à mesa, de ver o mundo da forma que querem... porque sim, porque é correcto.
É nesses dias que chego no meu refúgio e tiro a máscara. Dispo-me de preconceitos, dispo-me e abro os meus braços para novas realidades, sem pensar no social... sem pensar no que os outros pensam. Porque cansa-me pensar no que os outros pensam, cansa-me que pensem algo de mim. Cansa. Prefiro: sem pensar.
26 de setembro de 2011
25 de setembro de 2011
19 de setembro de 2011
11 de setembro de 2011
9 de setembro de 2011
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